quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Advento e Natal

Mais uma vez o Natal se aproxima.
Os cristãos se preparam para sua chegada com o Advento, que significa “vinda”.
A vinda do Senhor Jesus Cristo se dá de duas maneiras. A primeira já ocorreu, quando o Messias Salvador veio ao mundo, de forma humilde e pobre, como servo, nascendo em aparente fraqueza, para fazer com que nós – pecadores dignos de castigo e inferno – tivéssemos perdão dos pecados e vitória sobre a morte. Após a obra da salvação, Jesus subiu ao céu. Nas suas palavras afirmou subir ao céu a fim de preparar lugar para todos os que nele cressem (Jo 14.2), visto que “a Escritura encerrou tudo sob o pecado, para que, mediante a fé em Jesus Cristo, fosse a promessa concedida aos que crêem” (Gl 3.22). Enquanto esperam, Jesus ordenou aos seus discípulos: “Ide por todo o mundo e pregai o vangelho a toda criatura” (Mc 16.16). Pois “a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo” (Rm 10.17). E, “Quem crer e for batizado será salvo” (Mc 16.17).
Agora, aguardamos o segundo advento (vinda) de Cristo, quando ele virá com todo o poder e glória e reunirá todos os que nele creram, e os levará para o seu Reino Eterno (Mc 13.26,27). Este será o dia em que a ressurreição atingirá todos os mortos de todos os tempos e os crentes em Cristo serão reunidos ao Senhor em eterna bem-aventurança (1Ts 4.16,17).
Enquanto aguardamos o advento definitivo de Cristo, vivemos na certeza das suas palavras: “eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mt 28.20). Esta presença celebramos e partilhamos constantemente, visto a presença de Cristo estar ligada à Santa Palavra, e se tornar concreta na Santa Ceia onde comungamos do próprio corpo e sangue de Cristo. Assim, celebramos o advento de Cristo que já aconteceu “na manjedoura de Belém”, que acontece hoje na “Palavra e Santa Ceia” e que acontecerá de forma definitiva em sua vinda para o juízo final.
Esta é a motivação que temos para celebrarmos o ADVENTO. O Advento com o Natal e a Páscoa do Senhor são os grandes acontecimentos da vida, “são mais preciosos que ouro depurado”. Por isso enfatizamos... não deixe de partilhar o Advento e o Natal. Vá a Igreja. Viva sua fé. Celebre aquele que te salvou. Agradeça a Deus e o sirva em alegria e gratidão. E que o Advento de Cristo seja cada vez mais impactante na sua vida!
Confira no informativo publicado neste blog as datas de cultos e celebrações do Advento e Natal e participe conosco, ou procure a IELB ou outra igreja cristã em sua cidade. Venha… e convide seus amigos. Traga sua família! Vamos celebrar o Cristo Salvador!

Rev. Cézar C. Kaiser
IELB, Erechim, Rs

terça-feira, 22 de novembro de 2011

A Coruja e o Falcão

Boa parábola!!! Esta fala ao seu coração !
     Certa vez um homem observou uma coruja que estava junto à janela.  Ela caiu e o distraiu da oração, mas ele não deu muito importância a ela. Nos outros dias, ele observou que a coruja permanecia naquele lugar e parece que se estabelecera ali.
     Dia após dia ele pôs-se a observar aquela coruja.  Notou que ela quase não se movia. Começou a incomodar-se com aquela ave.  Ela ocupava mais tempo de sua atenção que a oração.  Como veio parar ali, se não comia e uma vez até chegou a mexer com ela para ver se realmente era uma coruja de verdade.  De tanto observar, notou que a ave era cega e isso encheu mais ainda sua cabeça de perguntas.
     Até que um dia, notou que um falcão entrava na igreja com algo entre os bicos.  Eram algumas minhocas ou algum inseto e que servia de alimento para a coruja.
     Ele maravilhou-se com o que viu e chegou a coçar os olhos para ver se enxergava direito: O falcão entrava na igreja para alimentar a coruja, da mesma forma como faria com um de seus filhotes.
     Imediatamente o piedoso homem começou a louvar o Senhor e a se perguntar a razão de tamanho milagre. Jesus diz que Deus cuida até dos pássaros com o cuidado de um pai.
Sentiu enorme consolação ao pensar em um Deus amoroso, que coloca um falcão para cuidar de uma mísera coruja.
     O que não faria Deus por ele?
     Sentiu o coração vibrar ao perceber que Deus também cuidava dele com o mesmo carinho com que cuidava daquela ave.
     No entanto sua consolação também lhe trouxe a moção interior de que Deus lhe revelava algo único. Refletiu e decidiu vender tudo o que tinha e colocar-se ao único cuidado do Senhor. Ponderou que era apegado demais aos seus bens e que Deus o chamava para viver uma vida de pobre, dependendo unicamente da providência divina, pois ele valeria mais que milhões de coruja. Saiu de sua casa e colocou-se como mendigo na porta da mesma igreja que costumava freqüentar.
     No entanto começou a ter dificuldades. As pessoas o tinham conhecido como rico comerciante e não entendiam porque ele estava ali.  Alguns achavam que tinha endoidecido; não lhe davam esmolas e ele começou a passar fome. Desolado e entristecido, pensava que Deus o tinha abandonado.  Renunciara a tudo para viver da providência de Deus e Deus não aceitou sua renúncia.  Revelou sua desolação e procurou um pastor. Ao que o pastor lhe perguntou:
– Você tem certeza que foi Deus quem lhe pediu para viver como mendigo?
– Claro, a experiência com a coruja me mostrou que Deus sempre cuida de quem precisa, eu não tinha como duvidar! – Respondeu convicto.
     O pastor o encarou serenamente e com muita compaixão lhe perguntou:
– Você tem certeza que Deus o chamava a ser coruja?  Não lhe estaria chamando a ser falcão?
     Muitos agem como verdadeiros fariseus abdicando de tudo que tem para viver uma vida pobre que aguça a compaixão das pessoas. Deus nos tem chamado para sermos falcões, libertando pessoas, levando amor, consolo e sustento.
     É claro que Deus nos trata como à coruja, mas nos chamou para sermos como o falcão.  Se você decidir assumir seu papel como falcão, Deus lhe conduzirá exatamente onde há uma coruja precisando de alimento.

Colaboração do pastor Martinho Krebs