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sábado, 21 de junho de 2014
quarta-feira, 4 de junho de 2014
Cristãos perseguidos
Li muitas
histórias de perseguições sobre os cristãos. Histórias ocorridas no Coliseu de
Roma nos primeiros séculos. A falsa impressão é que estas situações fazem parte
apenas do passado. Um grande engano!
No
último dia 15 de maio, no Sudão, uma mulher chamada Meriam Yehya Ibrahim Ishag
foi julgada e condenada por ser cristã. O juiz sentenciou dizendo: "Nós
demos-lhe três dias para se retratar, mas você insiste em não retornar ao
islamismo. Por isso, condeno-a a ser enforcada até a morte".
Também nos
últimos dias registrou-se que cristãos tem sido crucificados em povoados da
Síria, durante a guerra civil. As imagens são fortes e aterrorizantes.
Talvez
você leia estas frases como notícia antiga. Talvez friamente você pense: “Ah!
Sim! Já sei desta história”. Confesso que foi esta a minha primeira reação
– li a notícia como se fosse apenas mais uma das páginas que li sobre
perseguições. Condenei-me por esta frieza e apatia e forcei-me a pensar com
mais cuidado. Então me sensibilizei profundamente!
Meriam, a
mulher condenada no Sudão estava grávida de oito meses no dia da condenação.
Doze dias depois (27 de maio) nasceu sua filha. Nasceu na prisão – que situação
triste. Sabemos que poucas coisas são tão intensas como o amor materno! Ao ver
sua filha sugando seu seio, Meriam deve sentir fortemente o desejo de
sobreviver, o desejo de ver sua filha crescer, de cuidar dela. Porém, mais
forte do que este desejo é a sua fé em Jesus. Ela preferiu ser condenada a ter
de negar o seu Salvador!
Por que
Meriam está abrindo mão de sua vida? Creio que ela está fazendo isso porque
está pensando na sobrevida - na vida eterna. Ela sabe que Jesus ressuscitou!
Ela sabe que nós também ressuscitaremos. Ela sabe que sua própria filha
ressuscitará. Por isso, bem sabe de que nada adianta ganhar mais uns anos nesta
vida e perder a alma!
Ao pensar
melhor nessa história, vencendo a minha frieza e meu comodismo, sou tomado por
intenso orgulho desta irmã na fé. Sinto compaixão desta família. Sinto vergonha
de mim mesmo, que por coisas bem menores me ponho a reclamar, mas acima de
tudo, sinto esperança. Pois sei que a fé está viva!
Meu desejo
é que esta menina sinta que sua mãe deu a sua vida também por ela, para que ela
possa viver sua fé e desfrutar de um dom que não apenas nos garante
sobrevivência nesta vida, mas, sobretudo, para eternidade. Está escrito em 2 Tm
3.12: “todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão
perseguidos.”
Jesus,
aquele que foi perseguido e morto na cruz nos diz: “Bem-aventurados os
perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus.” (Mt 5.10).
Rev. Ismar L. Pinz
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