A moda do momento é a luta contra o preconceito e a discriminação. Nada mais justo; afinal é inconcebível que em pleno século 21, num país democrático e de livre expressão ainda haja espaço para este tipo comportamento e atitude descabida.
Preconceito, palavra composta por pré+conceito refere-se a “conceito ou opinião formados antes de ter os conhecimentos adequados”. Dessa falta de conhecimento ou conhecimento equivocado derivam a discriminação, o racismo, a opressão e coisas do gênero; nada louváveis nem diante de Deus, nem dos homens. O problema, contudo, está no fato que em nome de uma luta justa contra o preconceito, querem jogar fora a água suja da banheira junto com a criança. Sim se esquecem que é impossível viver sem conceitos pré-estabelecidos e querem jogar na lata de lixo tanto os conceitos inadequados quanto aqueles que são fundamentais para sociedade e o bem estar dos indivíduos. E nessa onda já se jogou Deus, a igreja, a família e agora a língua portuguesa ralo abaixo. De acordo com um livro didático (cujo titulo ironicamente é “por uma vida melhor”) aprovado e distribuído pelo MEC, é preconceito e discriminação ensinar falar e escrever corretamente. Aqui entre nós, vivemos um tempo onde quanto mais idiomas o sujeito dominar com fluência e destreza, maiores serão suas chances de ter uma vida melhor. Preconceito e discriminação neste caso seria o fato de tolher em nossas crianças o direito de ao menos tentar progredir no conhecimento de seu próprio idioma, negando-lhes o direito de serem ensinadas e corrigidas adequadamente.
Já avisava muito antes no Livro Sagrado, aquele que confundiu as línguas em Babel, mas lhes deu uma lógica certa ao criar a cada uma, que “feliz o homem que acha sabedoria e adquire conhecimento” (Provérbios 3.13) e alertava para um fato trágico: “o meu povo está sendo destruído porque lhe falta conhecimento” (Oséias 4.6). Faltavam os conceitos corretos que foram deixados de lado em nome de uma falsa liberdade e vida melhor!
Ditas por Jesus e emprestadas como slogan por Martinho Lutero na Reforma Protestante, ainda são bem atuais as Palavras registradas pelo evangelista João: “e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (João 8.32). Surge daí o afinco de Lutero na luta para que o povo tivesse acesso ao conhecimento da Palavra de Deus e ao conhecimento secular. Na luta pela primeira traduz o Novo testamento para o alemão. Na luta pela segunda estabelece o objetivo de ter ao lado de cada igreja uma escola que ofereça ensino de qualidade, para que as crianças tenham oportunidades adequadas na vida. Lutero sabia que o ensino de qualidade e o conhecimento da Palavra de Deus são os métodos mais eficazes contra o preconceito, a discriminação e a opressão.
Talvez seja hora de resgatar da lata que outrora os jogamos, velhos conceitos valiosos dados por Deus: “Ensina a criança no caminho em que deve andar e, ainda quando for velho, não se desviará dele.” (Provérbios 22.6). Porque a verdade liberta. O conhecimento faz crescer. E o amor não descrimina. A prova está no amor de Deus, que AMOU AO MUNDO enviando seu único filho: o caminho – a verdade – a vida!
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