Você não sabe que, se eu pedisse ajuda ao meu Pai, ele me mandaria
agora mesmo doze exércitos de anjos? Mas, nesse caso, como poderia se cumprir
aquilo que as Escrituras Sagradas dizem que é preciso acontecer? (Mateus
26.53,54).
E o feriadão de Páscoa? O que mais ouço a respeito são as pessoas se
preparando para uma viagem, um passeio, enfim, algo diferente num fim de semana
prolongado. Cheguei a pensar que até
mesmo os cristãos estão deixando para longe o significado e a importância da
Sexta-feira Santa e da Páscoa, fazendo dessa data um feriado como o de Carnaval
para quem não gosta de sambar. Não
poderia ser diferente?
Quaresma, Semana Santa e Sexta-feira Santa
eram diferentes. Havia cultos especiais
que preparavam para a grande festa da
Páscoa. Os cultos da Sexta-Feira Santa eram os mais frequentados. Até aquelas
pessoas que iam à igreja duas vezes no ano estavam lá. Havia até exageros: as rádios, por exemplo, mudavam sua
programação e tocavam músicas clássicas apropriadas para meditação.
É possível resgatar o
profundo significado da morte e ressurreição de Jesus celebrados nesta
data? Isto será possível se notarmos que
o acontecido com Jesus não podia ser diferente. Quando Pedro quis defender o
Mestre por ocasião de sua prisão Jesus garante que tinha à disposição doze
exércitos de anjos para defendê-lo. Mas ele pergunta: Como poderia se cumprir aquilo que as Escrituras Sagradas dizem que é
preciso acontecer?
Estava escrito que tinha que ser assim por
causa da miséria humana e do amor de Deus em nos reconciliar. Isaías escreveu
(700 a.C): “Ele suportou dores e sofrimentos sem fim...Porém, ele estava sofrendo
por causa dos nossos pecados e estava sendo castigado por causa das nossas
maldades” (Is 53). Ele é a “imagem do Deus invisível”.. que, havendo
feito a paz pelo sangue da sua cruz,... reconciliasse consigo mesmo todas as
cousas...”(Cl 1.15,ss). Por isso Deus lhe deu o nome que está acima de todo
o nome, diante do qual um dia todos terão que se curvar e reconhecer que Jesus
é Senhor para a glória de Deus Pai (Fp 2.11).
Sei lá como você está se preparando para
celebrar a Páscoa. Uma viagem, um
passeio, um retiro, um encontro com familiares, sem dúvida, são bons programas.
Faça isso se for possível, mas não se esqueça de que a História da morte e
ressurreição de Jesus era preciso acontecer por você e por mim.
Celebre a Páscoa participando de um culto
cristão onde quer esteja. Dê uma boa
olhada para este homem pendurado na cruz do Calvário. Ele morreu por você! E no domingo da Páscoa
ressuscitou para você também ressuscitar!
Rev. Edgar Lemke
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