Eu acredito que ele faria o mesmo que fez com a mulher
adúltera, conforme João capítulo 8. Primeiramente desafiaria que alguém que não
tivesse pecado atirasse a primeira pedra. Se houvesse sinceridade, cada um
teria de abrir mão do seu objetivo violento – pois o pecado e a imoralidade
habitam em cada um dos seres viventes desse mundo.
Jesus seria o único digno e capaz de jogar a primeira
pedra, pois nele não existe pecado algum! Mas ele preferiu acolher e perdoar! E
hoje continua com essa misteriosa e misericordiosa preferência. Por isso, sei
que ele faria a mesma coisa diante de um homossexual arrependido.
Mas será que isso significaria que Jesus estaria entre os
que defendem o adultério ou o homossexualismo? Não! Certamente não! É preciso
lembrar que Jesus se despediu daquela mulher dizendo: “Vá, e não peques mais”
(Jo 8.11b). Assim também sabemos que , de acordo com as Escrituras, a ação
homossexual é pecado (Rm 1.24-27). Por isso confesso que fico preocupado quando
vejo que a mídia dominante ergueu a bandeira da luta pró-homossexualismo. Mas
preocupa-me muito mais em ver os cristãos hipócritas, que criticam o que o
mundo faz e o que a mídia diz, no entanto traem seus cônjuges, vivendo
casamentos de fachada, ou vivendo a vida solteira de maneira libertina. O que
querem tirar o cisco do olho do outro se tem diante de si uma enorme trave de
imoralidades?
A imoralidade sexual é evidente diante do relato contínuo
de estupros, pedofilias, traições, divórcios. Precisamos de perdão e de
direcionamento, para não nos perdermos e nos destruirmos a nós mesmos. A
imoralidade sexual tende a destruir sociedades, pois destrói a base social, que
é a família.
Deus nos concedeu o dom da sexualidade para vivermos
alegres num casamento cheio de felicidade e amor, mas literalmente ele nos
convida a fugir da imoralidade, pois mediante a fé, somos parte do corpo de
Cristo. Está escrito em 1 Co 6.18 “Fujam da imoralidade sexual! Qualquer outro pecado que alguém
comete não afeta o corpo, mas a pessoa que comete imoralidade sexual peca
contra o seu próprio corpo.”
Que a força para essa fuga, e a capacidade para fidelidade,
venha do perdão e direção que Jesus está sempre pronto a conceder.
Pastor Ismar Pinz
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