sábado, 19 de outubro de 2013

O privilégio dos filhos de Deus


     Um dos momentos sublimes na vida cristã é, sem dúvida, o momento do culto, do sentar e ouvir a Palavra viva de Deus, momento este que é diferenciado e especial no estudo bíblico (que, aliás, temos em todas as sextas-feiras, às 20 hs).

     Mesmo sendo nosso culto e louvor imperfeitos, é o momento no qual Deus vem a nós, míseros pecadores, para nos abençoar por sua Palavra e seus sacramentos.

Sua bênção consiste em nos oferecer, dar e selar o perdão dos pecados, a vida e a eterna salvação.

     Quem poderia dispensar tão precioso momento no qual Deus vem a nós para nos abraçar, consolar, dar verdadeira sabedoria de vida, e encher nossas almas de esperança da vida eterna, bem como dar-nos oportunidade de, como seus cooperadores, participar na expansão do seu reino?

     Por isso os salmistas não se cansam em enaltecer tal momento: Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor. (Sl 122.1) E: Tributai ao Senhor a glória devida ao seu nome; trazei oferendas e entrai nos seus átrios. Adorai o Senhor na glória da sua santidade. (Sl 96.1-3,8-9).

     Em 2 Coríntios (5.14-17) o apóstolo Paulo diz que Deus nos agraciou recebendo-nos como seus filhos mediante Jesus Cristo, e que, por isso, agora, podemos servir como administradores dos bens de Deus, que graciosamente nos deu: os dons, tempo e bens.

     Administrar significa tomar decisões. Mas, em meio a tanta propaganda, nem sempre é fácil escolher as melhores prioridades. Como cristãos, pertencemos cem por cento a Deus. No batismo fomos entregues a Deus e na confirmação renunciamos ao diabo e prometemos ser fiéis a Deus. É nossa responsabilidade, como filhos de Deus pela fé em Cristo, administrar, agora, tudo, conforme a vontade de Deus, para sua glória e o bem-estar do próximo.

     De um modo geral, temos três grandes áreas onde usar as bênçãos que Deus nos dá. Estas áreas são: a família (isto inclui nossa vida profissional), o Estado (isto inclui os pobres), e o reino de Deus (a Congregação e Igreja em geral).

     Conforme a Escritura, diante de Deus cada um é pessoalmente responsável por sua administração. Por isso, sempre de novo cabe-nos olhar para a Escritura e ouvir do Senhor como espera ele que administremos tudo o que nos deu: tempo, dons e bens; afinal, “Ao SENHOR pertence a terra e tudo o que nela se contém, o mundo e os que nele habitam” (Sl 24.1); e nós “somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas. (Ef 2.10).

     Que Deus abençoe suas palavras sobre mordomia em nossos corações, para irmos sempre abençoados em direção a Deus e ao próximo, exercitando o privilégio dos filhos de Deus.
 

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